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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O comportamento de crianças na web


Informe NET Educação: O comportamento de crianças na web

 13/01/2012 por Marcelo Abud

O Brasil é o país em que crianças passam mais tempo online. Com isso, tornam-se comuns situações de exposição a conteúdo impróprio, de contato com desconhecidos pela rede e mesmo de infecção de computadores por vírus. Os dados fazem parte do 4º Relatório Norton Online Family, divulgado no dia 16 de novembro de 2011, que pesquisou os hábitos virtuais de 800 brasileiros, entre eles 200 crianças.

No período de férias, a preocupação aumenta. Com mais tempo livre, o perigo pode estar dentro da própria casa.


Nesta edição do Informe NET Educação, você acompanha as dicas da Coordenadora do Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação da UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Marcia Taborda. Ela explica como pais e educadores podem auxiliar filhos e alunos a tirar proveito da internet como ferramenta para pesquisa e crescimento pessoal.

Mãe de dois filhos, Marcia relata sua própria vivência com o tema e ressalta que educar, em qualquer ambiente, é impor limites. A colocação pode ser confirmada no Relatório Norton Online Family que traz os seguintes dados: 56 % das crianças e adolescentes que dialogam com os pais e contam com orientação sofreram experiências negativas na internet; o percentual sobre para 91% quando não se tem a orientação por parte de responsáveis.
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A palestra foi baseada no livro "Dialogando com a criatividade" que aborda de forma simples e objetiva formas de desenvolver não somente a criatividade abstrata e inventiva dos jovens, mas também aponta para a necessidade da execução de boas idéias no ambiente colaborativo moderno onde grande iniciativas comerciais como Facebook e Google se fazem essencialmente através da atividade colaborativa. É uma excelente oportunidade dos pais se informarem a respeito das novas demandas do mundo produtivo criado pela internet.



Ubiratan Carlos Machado - Formado em Geografia pela UNIFIEO. Exerceu a atividade de professor de geografia em escolas públicas e particulares e paralelamente ao trabalho em sala de aula atuou colaborativamente na criação e desenvolvimento de comunidades e sites auxiliando no desenvolvimento de conteúdos ligados à geografia, administração, educação, empreendedorismo e gestão de pessoas.
Desde 2006 inaugurou um canal no youtube onde desenvolve vídeos com assuntos relacionados ao tema. O canal da Radioblogtv hoje tem 780 assinantes tendo vídeos com mais de 1 milhão de acessos (Era do Gelo II - liderando em tempo de mudanças). É o 24 canal mais visto de todos os tempos na categoria guru.
Em 2008 inaugurou o blog (Radioblogtv) para trabalhar essas temáticas e começou a desenvolver materiais e palestras tanto on-line como presencial. O canal tem em média 20 mil visitas por mês, mas já chegou a 35 mil visitas por mês. Em 2011 passou a se dedicar exclusivamente ao desenvolvimento do blog e à criação de palestras nos temas acima citados. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Palestra Online - Obstetrícia, Internet e Empoderamento

Palestrante Ana Carolina Franzon*
Novas tecnologias transformam rotineiramente nossos modos de comunicar. A liberdade de expressão que nos é permitida fazer trafegar na web desponta como uma resposta eficaz para uma mudança sensível nos padrões culturais de desejo e prática das parturientes brasileiras com acesso à internet.
Em redes sociais e blogs, há troca de informações científicas, dados empíricos, experiências pessoais, expressões de medo e desejo. Contextualizados, estes dados podem produzir certo tipo de conhecimento capaz de interferir na relação médico-paciente, estruturalmente assimétrica e hierárquica, ao ampliar a busca pela compreensão e transparência do ato técnico na atenção à saúde.
Para problematizar como as informações sobre parto e nascimento que circulam na internet podem corresponder de modo eficiente à proposta de empoderamento comunitário, discutiremos os resultados de duas pesquisas sobre o tema da saúde e informação em redes virtuais (""Parto no Brasil: Promoção da Saúde, Prevenção Quaternária e Empoderamento"" e ""Transformar é preciso: transformações na relação de poder estabelecida entre médico e paciente (um estudo em comunidades virtuais)”).
Este é um tema que cabe especialmente bem quando refletimos sobre a obstetrícia brasileira, que há quatro décadas ostenta um contínuo aumento de suas taxas de cesarianas; ou então que mantém, em suas práticas na atenção ao parto vaginal, procedimentos considerados obsoletos, como a episiotomia de rotina e o uso indiscriminado de ocitocina sintética. Fato é que muitos outros aspectos de nossa vida também padecem com a super-medicalização: crianças com transtornos de comportamento; mulheres em período reprodutivo; idosos... e todos podemos nos beneficiar com esta “tomada de consciência” que só é possível a partir da experiência vivida.

Em última instância, a análise evidencia narrativas de empoderamento feminino que confirmam a importância estratégica da escolha informada para o respeito às individualidades e o favorecimento das boas práticas na atenção ao parto vaginal.  
 

Acesse a Gravação

 


Palestra realizada em 18/08/2011

*Ana Carolina Franzon, 30, é pesquisadora do GEMAS - Gênero, Evidências, Maternidade, Saúde (Faculdade de Saúde Pública/USP). Formada em Comunicação Social-Jornalismo, edita o blog Parto no Brasil (http://partonobrasil.blogspot.com) em colaboração com Bianca Lanu. Com Iara Vanzela, vive há 2 anos os desafios e aprendizados da maternidade.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Família – escola: uma parceria fundamental

Existem fortes evidências para mostrar que as crianças, cujos pais estão envolvidos em seu processo de escolarização, aumentam significativamente a possibilidade sucesso. Além disso, pesquisas indicam que os pais participantes de programas educativos desenvolvem atitudes positivas sobre si mesmos, aumentando a autoconfiança na sua condição de educador de seus filhos. Por consequência, a relação pai-filho também é melhorada quando os pais participam com maior frequência das atividades da criança. 

No entanto, ainda existe uma grande distância entre a real parceria escola-família por diversos motivos. A escola se queixa de que os pais “não têm tempo”; por outro lado, os pais reclamam que a burocracia das escolas desencoraja o seu envolvimento e sua expressão acerca das preocupações, queixas e sugestões.

Nesse meio deste confronto, está a criança... Que tal, então, revermos nossos paradigmas e superarmos esse dilema com novas propostas? 

Seguem algumas dicas:
Inicialmente, é necessário, que escola e família se ouçam e se conheçam, destacando de forma muito clara seus papéis, limites e responsabilidades. Dialogo é a palavra-chave!

Os pais podem ter boas intenções, mas podem não saber como ajudar. Quantos de nós, por exemplo, já não tivemos dúvidas sobre como ajudar os filhos na alfabetização? A escola, por ser uma instituição formal, pode selecionar tópicos que auxiliem a família no enfrentamento das situações do cotidiano, estimulando os pais a refletirem e conhecerem melhor sobre o desenvolvimento infantil, o processo de aprendizagem, nutrição, definição de limites, etc. Depois de selecionados os assuntos, podem ser identificados dentre os próprios pais os palestrantes. Imaginem que bacana um ciclo de atividades em que os próprios são palestrantes ou mediadores compartilhando seus saberes com a comunidade escolar.

Os pais têm perspectivas importantes sobre seus filhos e podem proporcionar ao professor informações sobre as relações das crianças, interesses e experiências fora da escola. Esta informação subsidia a compreensão do professor sobre o aluno e contribui para uma educação mais abrangente. No entanto, reuniões de pais tradicionais não são as melhores estratégias para que os pais falem sobre seus filhos. É necessário rever o formato desses encontros. Atividades menos formais são excelentes estratégias para essa aproximação, como por exemplo, um piquenique, um passeio no zoológico ou um final de semana em um hotel fazenda.

E por falar no formato dos encontros... muitos pais reclamam que as atividades são agendadas no horário do trabalho, o que dificulta uma maior participação. Hoje temos as tecnologias de informação e comunicação que podem aproximar a família da escola. Que tal se pensar em levar um pouco da escola para dentro de casa dos pais? As atividades podem ser desenvolvidas pela escola por webconferência, complementando o presencial. A Escola Virtual para Pais está aqui para isso!

E se a escola do seu filho ainda não percebeu a sua importância, vá até ela e proponha esse desafio. Articule-se com outros pais, mesmo que ainda sejam poucos. Inicie essa jornada, pois todos recompensados!


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Esse post foi motivado pela Blogagem coletiva “Pais na Escola” sugerida por Ana Cláudia Bessa  http://futurodopresente.com.br/blog/


quarta-feira, 13 de julho de 2011

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada

   Divulgação
ELIANE BRUM


Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

Texto publicado pela http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247981-15230,00.html

terça-feira, 14 de junho de 2011

Palestra online GRATUITA - A mídia como ferramenta de combate ao Bullying

*Você já ouviu falar em Bullying?*Seu filho já sofreu ou cometeu Bullying?* Você consegue identificar a massificação do Bullying na mídia?*Os desenhos que o seu filho (a) assiste ajudam ou prejudicam nos seus parâmetros familiares de educação e construção de valores?*Listas de filmes e desenhos que ajudam no combate e na prevenção do Bullying em casa e na escola.

Palestra com Ricardo Chagas *Casado há dez anos e pai de dois Filhos  *Palestrante nacional sobre mídia, tecnologia, segurança e desenvolvimento familiar. *Pesquisador da infância e juventude, *Criador do Programa Nacional Caixa de Ferramentas, *Consultor Educacional e Familiar, *Colunista, *Consultor Empresarial nas áreas de Treinamentos, Marketing, Motivação e Vendas. O único palestrante "usuário", de video game, desenhos animados, revistas em quadrinhos, jogos de tabuleiro, etc. O que facilita a linguagem com jovens e crianças, predendo a atenção do interlocutor do início ao fim da palestra.




quinta-feira, 26 de maio de 2011

Oléo mineral pode causar pneumonia - fique atento!

Diferente do que todos pensam, o óleo mineral não é um produto inócuo. Pode causar um tipo de pneumonia que geralmente não é diagnosticada e inclusive pode levar à morte. O óleo mineral é comumente utilizado na "prisão de ventre" ou constipação intestinal e no tratamento auxiliar de casos de suboclusão intestinal por áscaris. Este parasita (Áscaris lumbricóides), quando presente em grande quantidade dentro do intestino, pode se enovelar formando um "bolo" e obstruir a alça intestinal. A criança sente muita dor abdominal tipo cólica, pára de evacuar e apresenta vômitos. Nestes casos o óleo mineral ajuda a desenovelar o bolo de áscaris permitindo que eles saiam através da evacuação.

Como o óleo é viscoso, ele não provoca o reflexo da tosse ou do engasgo e pode ser aspirado para as vias aéreas inferiores, causando um tipo diferente de pneumonia chamada de Pneumonia Lipóide ou Pneumonia por aspiração de óleo. São conhecidos alguns fatores de risco que irão facilitar a aspiração como as idades extremas: crianças menores de 3 anos e idosos, doenças associadas à dificuldade de deglutição, refluxo gastroesofágico, e estados que causem depressão da consciência como anestesia e coma. Entretanto mesmo uma pessoa normal, sem nenhum destes fatores de risco, poderá aspirar, sem perceber, e a pneumonia só irá ser diagnosticada ocasionalmente através de radiografia de tórax solicitada por outro motivo.

Na idade adulta, geralmente o óleo é utilizado somente nos casos de constipação intestinal e se aspirado poderá causar uma forma especial de tumor conhecido como Parafinoma, muito semelhante ao câncer pulmonar. Existem muitos casos descritos de Parafinoma - tumor benigno provocado por aspiração crônica de óleo mineral que foram operados pensando-se em câncer e que, ao se realizar o estudo histopatológico, verificou-se ser Parafinoma e não câncer. A pneumonia causada pelo óleo mineral não é diagnosticada, porque tanto os sinais clínicos como os radiológicos são muito semelhantes aos de uma pneumonia bacteriana: febre, tosse, respiração rápida – sintomas mais comuns. Geralmente os médicos a tratam com vários antibióticos, pois, como o RX não melhora, o antibiótico vai sendo substituído. Já tivemos casos do uso de até 5 antibióticos numa mesma criança.

A "Broncoscopia" é um procedimento diagnóstico muito utilizado nos casos de pneumonia crônica ou pneumonia arrastada e permite investigar a etiologia da pneumonia. Tal recurso médico pode, além de visualizar o que está ocorrendo dentro dos pulmões, retirar a secreção através do lavado broncoalveolar, para estudos microbiológicos (saber a etiologia da doença), imunológicos e citológicos, e assim evitar uma biópsia pulmonar. Ele pode ser realizado apenas com sedação leve, sem anestesia geral e com percentual mínimo de complicações.

O óleo mineral, uma vez dentro dos pulmões, não sofre metabolização pelo organismo. A tosse, que é um mecanismo natural existente para retirar partículas estranhas que possam ter entrado nos pulmões, só consegue eliminar parte do óleo, permanecendo a maior parte dentro dos alvéolos. A presença do óleo nos pulmões gera uma resposta inflamatória que pode evoluir com fibrose pulmonar, bronquiectasias ou mesmo câncer na idade adulta, e pode causar morte caso haja aspiração em grande quantidade. Assim, a medida mais importante e segura é evitar o uso do óleo mineral em crianças pequenas ou idosos e naqueles com distúrbios de deglutição.

Nos anos de 2006 e 2007 tivemos no Serviço de Broncoscopia do Hospital Universitário Antonio Pedro 25 casos documentados de PL óleo e infelizmente constatamos um óbito por aspiração maciça. Parte dessas crianças tinha idade inferior a 12 meses de vida e algumas estavam em amamentação materna exclusiva quando o óleo mineral foi administrado por prescrição médica, devido à “falsa constipação intestinal”. Lembramos que o leite materno exclusivo não causa constipação. Quanto aos casos de suboclusão intestinal, o óleo mineral é imprescindível no tratamento, mas deverá ser administrado através de uma sonda nasogástrica e nunca via oral.

Outro fator que contribui para o número de casos de Pneumonia Lipóide é a livre e indiscriminada utilização do óleo mineral, vendido mesmo sem prescrição médica, além da quase total ausência de informações nos frascos disponíveis no mercado; muitos deles nem apresentam bula. Esse produto nunca deve ser utilizado via oral, devido ao perigo de aspiração e causar a Pneumonia por Óleo ou Pneumonia Lipóide, principalmente nas crianças menores de três anos de idade.
 
Por Selma Maria de Azevedo Sias
* Professora de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense e Broncoscopista Pediátrica do Serviço de Endoscopia Respiratória do Hospital Universitário Antonio Pedro.
Fonte: http://www.fec.uff.br/

domingo, 22 de maio de 2011

Palestra Online: Pais Inseguros, filhos perdidos

A palestra foi realizada ontem, 12 de maio, pelo Consultor Educacional Ricardo Chagas. O objetivo do palestrante foi estimular a reflexão dos pais acerca do impacto das atividades de entretenimento (games, desenho, sites, filmes) no desenvolvimento biológico, psicológico e social dos jovens. 

A mensagem que fica: não devemos proibir, mas sim estarmos próximos discutindo com nossos filhos sobre as mensagens e os impactos que as diferentes mídias podem nos trazer. 

Assista a gravação!



sábado, 21 de maio de 2011

Palestra Online: Adoção tardia - mitos e verdades

Nesta belíssima palestra, Giselle Dutra compartilhou sua experiência ao reconhecer seus filhos aos 11 e 3 anos de idade, numa instituição de abrigamento, e todas as angústias e emoções que essa gravidez proporcionou. Abordou também:
- A coragem de reconhecer os filhos.
- A aceitação da familia.
- O desenvolvimento da criança.
- A nova casa, a construção da família, a escolha do nome, a escola.
- Os preconceitos velados.

e conheça essa linda história! 
Quem sabe se não poderá inspirar a sua?



quarta-feira, 18 de maio de 2011

webconferência Cuidando de Bebês: dicas para pais, educadores e cuidadores

Ontem foi realizada a primeira palestra online na Escola Virtual para Pais da Psicóloga Rosângele Monteiro Prado que ressaltou que os cuidados na primeira infãncia constituem a base do desenvolvimento emocional do ser humano. Foram apresentadas quais as necessidades dos bebês, como eles as expressam e como atendê-las. Choro, cólica, sono, alimentação e relacionamento pais-bebê, foram os temas abordados. Rosângele enfatizou no decorrer da palestra a importância da criação de uma rede de apoio para o cuidador.

Se você não pode assistir, Veja a gravação !


 


Maiores informações:




terça-feira, 17 de maio de 2011

O que podemos aprender com a geração dos nossos filhos?

Quem tem filho adolescente, sabe o quanto é difícil acompanhá-los... No entanto, gostemos ou não, eles pertencem a uma geração muito diferente da nossa e que, muitas vezes, até nos choca. Mas que tal tentar entender o contexto em que eles estão inseridos e os fatores que os influenciam, antes de criticá-los somente ou tentar mudá-los? Que tal estimular todas as suas qualidades (por mais que em um primeiro momento pareçam defeitos) e aprender junto com eles a como minimizar suas angústias? 

No filme 'We All Want to Be Young' (Todos queremos ser jovens) a proposta é essa. Vale assisti-lo, refletir muito e, sobretudo, se permitir rever seus próprios conceitos e aprender com a geração dos nossos filhos, afinal, eles não vieram com manual de instruções, mas vieram com o chip de última geração que a gente ainda não consegue decodificar!


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Escola Virtual para Pais na Red Innova - Precisamos do seu voto!

Estamos participando da La Red Innova Open Talent que tornará possível que 20 empresas inovadoras relacionadas com a tecnologia e com um elevado potencial de crescimento, possam apresentar-se en Madri perante um júri composto por especialistas e representantes de empresas de capital de risco.


PRECISAMOS DO SEU VOTO 
para ampliarmos nossas atividades.

Compartilhe com em suas REDES!



Conheça um pouco mais do nosso trabalho

domingo, 8 de maio de 2011

O mundo não é maternal


Por Martha Medeiros
 
É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Mas quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela. Mero erro de cálculo.
Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.
O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso.
O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro. Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito.
Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.
O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.
O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não para para nos ouvir.
O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se estrumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas.
Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.
Mãe é de graça.
 
Parabéns para todas as mães!
Com carinho

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Brasil - Quem somos nós?

dados do censo 2010

Segundo dados divulgados pelo IBGE, a partir do Censo 2010, a População brasileira cresceu quase 20 vezes desde 1872 alcançando a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do Censo Demográfico 2010 (noite de 31 de julho para 1º de agosto de 2010). A série de censos brasileiros mostra que a população experimentou sucessivos aumentos em seu contingente, tendo crescido quase vinte vezes desde o primeiro recenseamento realizado no Brasil, em 1872, quando tinha 9.930.478 habitantes.
Em comparação com o Censo 2000, a população do Brasil apresentou um crescimento relativo de 12,3%, o que resulta em um crescimento médio geométrico anual de 1,17%, a menor taxa observada.

Os estados mais populosos do Brasil – São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná – concentram, em conjunto, 58,7% da população total do País. São Paulo é o estado com a maior concentração municipal de população, onde os 32 maiores municípios (5,0%) concentram quase 60,0% dos moradores do estado. A menor concentração acontece no Maranhão, onde a população dos 11 maiores municípios, que também representam cerca de 5,0%, corresponde a 35,4% do total do estado.

País tem 96 homens para cada 100 mulheres
Segundo o Censo Demográfico 2010, há no Brasil uma relação de 96,0 homens para cada 100 mulheres, como resultado de um excedente de 3.941.819 mulheres em relação ao número total de homens. Com este resultado, acentuou-se a tendência histórica de predominância feminina na população do Brasil, já que em 2000 o indicador era de 96,9 homens para cada 100 mulheres.
Embora no conjunto da população do Brasil haja o predomínio feminino, em mais de 60,0% dos municípios observa-se um superávit masculino, fato decorrente das correntes migratórias. Entretanto tal predominância ocorre em municípios menos populosos. Cerca de 80,0% dos municípios com menos de 5.000 habitantes possuem mais homens do que mulheres em suas populações, ao passo que em todos os municípios com mais de 500 mil habitantes o número de mulheres é superior ao de homens.

Diminui a proporção de jovens e aumenta a de idosos
A representatividade dos grupos etários no total da população em 2010 é menor que a observada em 2000 para todas as faixas com idade até 25 anos, ao passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na última década. O grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% da população total em 1991, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes percentuais caíram para 4,9% e 4,7%, chegando a 3,7% e 3,6% em 2010. Simultaneamente, o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010.
Os grupos etários de menores de 20 anos já apresentam uma diminuição absoluta no seu contingente. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa.
Média de moradores por domicílio cai para 3,3
No Brasil, a densidade domiciliar, relação entre as pessoas moradoras nos domicílios particulares ocupados e o número de domicílios particulares ocupados, apresentou um declínio de 13,2% no último período censitário, mais acentuado que os 9,6% observados entre os Censos de 1991 e 2000, passando de 3,8, em 2000, para 3,3, em 2010. Esse comportamento persistiu tanto na área urbana quanto na área rural.

domingo, 10 de abril de 2011

Diálogo entre pais e filhos – uma cumplicidade necessária!

"O que aconteceu hoje na escola?"
"Nada"
"Como foi o filme?"
"Bom"

Eca! É essa ligação? É essa intimidade? Isso é novidade mesmo? Certamente este não é o tipo de comunicação que fantasiamos quando decidimos ter filhos. Nós pensamos sobre todas aquelas conversas de fim de noite, refletindo sobre a escola, amigos ou o que quer que seja. De vez em quando, temos conversa sincera que parece que estamos realmente começando a compreensão do dia das nossas crianças com seus sentimentos internos, mas, na maioria das vezes, é frustrante, porque sabemos que estamos perdendo tanta coisa boa. Queremos saber mais sobre seus pensamentos aleatórios, suas esperanças, suas preferências, suas perspectivas, suas decepções, o que eles estão aprendendo sobre a vida. Queremos conhecê-los melhor. Queremos conhecê-los o melhor que pudermos.

Normalmente, os pais são os que começam as conversas e definem os termos para a discussão. Às vezes, introduzimos temas que são interessantes para nós mesmos, nos esquecendo de que existem todos os tipos de questões que são interessantes, principalmente, para as crianças. Portanto, se os pais são os únicos que selecionam os temas do dia, pode ser que o papo não role...
Começar a conversa com questões sobre “como a escola foi hoje?” ou “como você faz o seu teste?” “como foi a festa?” pode não ser o ideal porque eles se sentem em um território inseguro, onde esse tipo de questionamento vai levar? As crianças muitas vezes fogem da conversa, porque: isso pode significar problema, e não diversão. Resultado? Respostas monossilábicas e conversas muito curtas.

A comunicação pode ser realmente divertida para ambas as partes se for vista como prazerosa e se ambas as partes (pai e filho) estão em pé de igualdade. "Igualdade" significa controle recíproco sobre a conversa para que a criança, assim como o pai, comece a fazer algumas das perguntas e todo mundo fica em igual chance para expor e ser o centro das atenções. Ninguém interrompe o orador, todos recebem a mesma oportunidade de fazer uma pergunta, e cada pessoa tem de fazer a pergunta que ele ou ela está interessado em responder.

Pode parecer muito radical de dizer que neste "jogo" cada pessoa recebe algum tempo ininterrupto para responder a uma pergunta e cada pessoa tem a chance de perguntar algo que ele ou ela pensa que é realmente interessante, mas a verdade é que isso não acontece com regularidade na maioria dos lares.
Diversos estudos demonstraram que há menos de 20 minutos de um dia de conversa entre pais e filhos, se subtrairmos as ordens ou críticas. Há também uma grande quantidade de evidências de que a interrupção é comum e, geralmente, é feita pela pessoa com mais poder.
Que tal experimentar como nos jogos respeitando as regras do diálogo? E as regras devem ser para ouvir, para ter uma chance de ouvi-los expor seus pensamentos e responder honestamente sem ser cortado ou duramente criticado.






Inicie falando sobre seus próprios sentimentos, sobre seu dia, o que foi bom e o que não foi. Não force as crianças a falarem, mas converse muito com eles. Sugiro que um bom papo seja iniciado durante o jantar ou durante as viagens de carro. Muitas vezes estamos próximos fisicamente, mas muito distantes deles. Se aproxime aos poucos e você irá se surpreender com a cumplicidade que iniciará entre você e seus filhos. Essa cumplicidade é fundamental entre pais e filhos para que outros não ocupem nosso lugar!


quinta-feira, 31 de março de 2011

A importância das amigas

O palestrante (Chefe da psiquiatria da Stanford) afirmou, entre outras coisas, que uma das melhores coisas que o homem pode fazer por sua saúde é estar casado com uma mulher.
Já para a mulher, uma das melhores coisas que ela pode fazer pela sua saúde é nutrir a sua relação com suas amigas. Na hora, todos os presentes deram risada, mas ele falava sério.
As mulheres se conectam de forma diferenciada e oferecem sistemas de apoio que ajudam a lidar com o estresse e experiências de vida adversas. Este tempo com as amigas nos ajuda a criar mais serotonina, um neurotransmissor que ajuda a combater a depressão e que pode vir a criar um sentimento de bem estar geral.
As mulheres compartilham seus sentimentos e os homens muitas vezes formam suas relações a partir de suas atividades. Eles raramente sentam com um camarada e discutem como se sentem sobre determinadas coisas ou sobre o andamento de sua vida pessoal.
Trabalho? Sim
Esporte? Sim.
Carros? Sim.
Pescar, Caçar, Golfe? Sim.
Seus sentimentos? Raramente.
As mulheres fazem isso o tempo todo.
Nós compartilhamos a nossa alma com nossas amigas, irmãs/mães e evidentemente isso faz bem à nossa saúde.
O Professor palestrante disse que passar o tempo com um amigo é tão importante para a nossa saúde quanto o exercício físico.
Existe uma tendência de se pensar que quando estamos nos exercitando estamos fazendo algo de bom para o nosso corpo, mas quando estamos com nossos amigos estamos ‘jogando conversa fora’ e desperdiçando nosso tempo, o que não é verdade.
Então, toda vez que vocês estiverem se divertindo na companhia de uma amigona se parabenize porque você está fazendo bem a sua saúde!
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Recebido por email esse texto que foi extraído de uma palestra realizada na Stanford University em Palo Alto, Califórnia acerca da conexão Mente-Corpo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Dez Passos para a participação efetiva e afetiva do PAI no apoio ao Aleitamento Materno.




http://www.aleitamento.com/upload/imagens/foto1_83.jpg


  1. Por vezes ela pode estar insegura de sua capacidade para o aleitamento. Seu apoio será fundamental nestas horas. 

  1. Mesmo que seja difícil aceitar, lembre-se que a amamentação é um período passageiro. Dê prioridade a seu filho(a).

  1. Sua presença, carícias e toques durante o ato de amamentar são fatores importantes para a manutenção do vínculo afetivo do trinômio mãe + filho + pai.

  1. No período de amamentação é pouco provável que sua mulher possa manter a casa, as refeições e se arrumar de formas "impecáveis". As necessidades do recém nascido são prioridades nesta fase.

  1. Coopere nas tarefas do bebê na medida do possível: trocar fraldas, ajudar no banho, vestir, embalar, etc.

  1. Mantenha-se sereno.

  1. Procure ocupar-se mais dos outros filhos (se os tiverem).

  1. Mantenha o hábito de acariciar os seios de sua mulher.

  1. Fique atento às variações do apetite sexual de sua companheira.

  1. Não traga para casa latas de leite, mamadeiras e chupetas.
     
Texto sugerido por
Dr. MARCUS RENATO DE CARVALHO
Pediatra, Sanitarista, Consultor em Amamentação e do Método Mãe-Canguru


(Publicado originalmente no www.aleitamento.com  
produzido pelo Grupo Interinstitucional de Incentivo ao Aleitamento Materno da Bahia - 1993)